RELÓGIO

sábado, 8 de setembro de 2012

Capítulo XVIII - CHIQUINHO GERMANO - DIVERSOS

Capítulo XVIII
Chiquinho Germano
DIVERSOS


Adversário Político de Chiquinho

Para falar a verdade, Chiquinho nunca teve adversário político, visto que venceu todas as dez eleições municipais seqüenciais realizadas em Rodolfo Fernandes.
Ele foi o primeiro prefeito constitucional, eleito em 10/12/63, vencendo seus concorrentes. Nas três subseqüentes: 15/11/68, 15/11/72, e 15/11/76, apoiou e indicou correligionário para o cargo de prefeito. Em 1968 apoiou o candidato da Arena 2, senhor Antonio Pinto, que venceu o candidato da Arena 1, Chico Silveira, com uma maioria de 69 votos; em 1972, Chiquinho indicou a pessoa de Francisco Maia Lucena, que foi candidato único; em 1976, ele apoiou a candidatura de José Negreiros – Dezinho, que venceu seu opositor na pessoa do saudoso Elias Cavalcante, com uma maioria de 549 votos.
Em 1992, Chiquinho foi candidato, juntamente com seu companheiro de chapa, senhor Expedito Bento de Oliveira, que venceram seus opositores: Elias Cavalcante e Luzimar de Freitas, prefeito e vice, respectivamente, com uma maioria de 1.599 votos.
Nesse pleito eleitoral a oposição comandada por Elias Cavalcante em vez de crescer, diminuiu.

“Sêo Chiquinho” e Rodolfo Fernandes: Essa História Vai Longe, Ora Se Vai!
Nenhum historiador do mundo possui a mágica de falar sobre a história do município de Rodolfo Fernandes sem citar Chiquinho Germano. A história deste biografado anda paralelamente com a desta querida e armada terra de São José. Ambos possuem as mesmas idades. Nosso líder nasceu em 16 de abril de 1930, já nosso município surgiu em 22 de julho de 1930, quando Francisco Régis Filho (25/03/1884 -15/05/1967), inaugurou a primeira casa de alvenaria nesta comunidade.
Chiquinho ingressou na política rodolfense em 1963, como primeiro prefeito constitucional do município recém-criado, criado pela Lei nº 2.763, de 09 de Maio de 1962, sancionado pelo então governador Aluízio Alves, e instalado em  28 de fevereiro de 1963, com a posse do prefeito João Câncio Vieira (20/10/1905 -20/07/1989). Portanto, verificamos que um nasceu para o outro e marcha a par do outro, isso, desde 1963 até os dias de hoje. E, com certeza, essa história vai longe. Quem viver verá, disso não tenho dúvida, mesmo depois que ele partir desta vida, seu nome vai continuar eternamente inscrito nos anais do povo de Rodolfo Fernandes, tendo em vista que durante seus 46 anos de vida, foi e é essa pessoa digna e útil para esta querida e amada terra. Sou mossoroense de nascimento (06/06/1961) e rodolfense de coração. Não sei se gosto mais de Chiquinho Germano ou de Rodolfo Fernandes. Acho que meu coração está dividido. A prova disso é que estou escrevendo um livro para cada um. Este é sobre a biografia de Chiquinho. Brevemente vem a História de Rodolfo Fernandes. Aguardem!
Meus queridos rodolfenses precisam perdoar-me por não ter dissecado neste trabalho a história deste município, e sim apenas lisonjear a pessoa de Chiquinho. Faço-lhe Justiça. Realmente falei muito pouco sobre esta querida e amada terra, diga-se de passagem, já que nesta obra, foi dissecada toda a história política administrativa desta cidade. Logo, logo, se Deus quiser estarei fazendo o lançamento de uma importantíssima obra contendo tudo sobre o município de Rodolfo Fernandes, desde sua origem até a sua contemporaneidade.
Essa história só se acabará quando um dia esta cidade deixar de ser denominada de Rodolfo Fernandes e passar a se chamar PREFEITO CHIQUINHO GERMANO. Falando nisso... Bem que seria uma boa idéia de nosso biografado receber esta justíssima homenagem ainda em vida. Para isso vir acontecer bastaria que a Câmara Municipal sancionasse uma Lei Municipal marcando um “plebiscito” para que o povo deste município votasse “Sim” ou “Não”. Com certeza seria mais uma vitória na vida de Chiquinho.
Aquele que não gosta de Chiquinho deve estar dizendo ou esse cara é louco ou muito puxa-saco. Nem doido, nem babão, e sim realista. Não tenho nada contra a grande figura que foi o Coronel Rodolfo Fernandes De Oliveira Martins (24/05/1872 – 11/10/1927), porém, nunca fez nada por esta comunidade, e com razão, haja vista que no ano de 1927 quando falecera, nem sequer éramos um sítio, e sim, apenas brutas matas virgens. Somente em 1930 foi que esta terra começou a ser povoada em pequena escala, através de seu fundador Francisco Régis e sua esposa, dona Maria Clara de Melo (11/09/1885 – 31/11/1974).
Francisco Régis Filho (Chico Melo) ou Francisco Germano Filho (Chiquinho Germano), um desses dois nomes encaixaria melhor do que Rodolfo Fernandes. Comece a refletir essa minha imaginação maluca.
Não sei se estou sendo bajulador, admirador ou obcecado junto a um político de uma pequena cidade do interior que nem sequer é minha terra natal. Quem me conhece sabe que nunca usei desse terrível comportamento denominado de puxa-saquismo, atualmente rotineiro numa boa parte da população brasileira. Desse item estou fora.  Obcecado, também não, já que nunca tive obsessão política, nem por político, apesar de ser bicudo desde minha infância e agripinista de coração, as mesmas paixões do nosso biografado. Admiração, sim. Tenho o maior respeito por Chiquinho Germano, primeiro porque a recíproca é verdadeira, segundo porque ele prestou um grande favor a um homem que eu mais o amei e amo, estou me referindo ao meu velho e saudoso pai Manoel Francisco das Chagas.
Uma assistência médica prestada por um político a uma pobre pessoa, para mim passa a ser um ato jamais esquecido e deveria ser sempre lembrado pelo beneficiado e pelos familiares. A não ser que essa pessoa seja um verdadeiro cara de pau. Por isso mesmo que nunca deixarei de agradecer a ele pelo favor prestado ao meu pai, no ano de 1995, quando nem sequer o conhecia. Mesmo assim prestou total assistência médica, quando ele estava acometido de uma grave doença. Por essa e tantas outras boas ações realizadas por esse homem de Deus que nunca vou deixar de lembrar e de agradecê-lo.
Chiquinho é um dos poucos prefeitos de nossa região que cuida muito bem da saúde dos seus munícipes. Disso sou testemunha ocular. Muita gente de municípios vizinhos, como Severiano Melo, Itaú, Tabuleiro Grande e Potiretama (CE), deslocam-se de suas cidades para Rodolfo Fernandes em busca de assistência, tendo em vista que o Hospital local dispõe constantemente de um médico de plantão as  24 horas de cada dia. Enquanto, na maioria das cidades do porte de Rodolfo Fernandes isso não acontece, principalmente nos dias de sábados, domingos e feriados.
Chiquinho tem muito zelo e carinho pelo setor da saúde do município. Sem sombra de dúvidas, esta cidade possui o primeiro lugar entre as urbes do mesmo porte, no que diz respeito à assistência médica. O prefeito Chiquinho tem um cuidado muito atencioso com a saúde de seu povo. Todo aquele rodolfense que estiver necessitando de atendimento médico em outro centro maior, é imediatamente transportado gratuítamente por conta do Poder Executivo, seja o paciente quem for, bicudo ou bacurau, tem o total apoio da Prefeitura, desde o transporte até o medicamento. Aqueles casos simples que são resolvidos no hospital municipal, as pessoas consultadas recebem grátis os remédios epigrafados na receita médica. Portanto, os rodolfenses, graças à bondade de Francisco Germano Filho, são bem cuidados no tocante a saúde. Não somente na saúde, e sim, em todos os aspectos do povo desta cidade. Chiquinho ama os rodolfenses e os rofolfenses amam Chiquinho. A prova disso encontra-se nas urnas em todos os pleitos eleitorais já realizados em Rodolfo Fernandes.

Chiquinho é o 4º. Prefeito mais velho do Brasil

Com 76 anos de idade, Chiquinho é o terceiro prefeito mais antigo do Brasil, e talvez, do mundo.
Os três prefeitos mais antigo do Brasil são todos potiguares. O primeiro trata-se do Coronel Pompeu Jácome, natural de Campo Grande, eleito em 07 de outubro de 1958, com 93 anos, juntamente com seu companheiro de chapa, senhor Luiz de Freitas Tito Jácome; Jerônimo Dix-huit Rosado Maia, natural de Mossoró, eleito em 03 de Outubro de 1992, com 80 anos; terceiro foi José Cortez Pereira de Araújo, eleito em 1º. De outubro de 2000, com 76 anos, prefeito do município de Serra do Mel; e o 4º é o nosso querido Chiquinho Germano, eleito em 03 de outubro de 2004, aos 75 anos. Eis os resumos biográficos de Pompeu Jácome e de Dix-huit e Cortez Pereira, não sendo necessário a biografia do 4º, em virtude de ser o mesmo o nosso biografado.

            Coronel Pompeu Jácome
Natural de Campo Grande - RN, na residência dos seus pais, Praça João do Vale data em que é comemorada a emancipação política do município em sua homenagem. Foi o primeiro prefeito constitucional de Campo Grande, eleito pelo voto popular, em 02 de Setembro de 1928, tomando posse em 1º de Janeiro do ano seguinte, cujo mandato foi interrompido em outubro de 1930, devido à revolução de 1930, porém antes, em 1916. Já havia sido eleito presidente da Intendência Municipal (atual cargo de prefeito), governando sua terra natal no período de 1º de janeiro de 1917 a 1º de janeiro de 1919. Nascido a 05 de Abril de 1866, filho do coronel Luís Florêncio Jácome (1834 – 1924) e de Jesuína Teodolina Porciúncula. Foi prefeito em cinco períodos, porém, não sendo eleito em todas as suas administrações, e sim, eleito três vezes e nomeado duas vezes. A revista Veja em 1966 por ocasião do seu centenário publicou em suas páginas que o Brasil tinha o prefeito mais velho do mundo, com 96 anos. Havia sido eleito em 05/01/1958, juntamente com seu companheiro de chapa, seu primo - Luiz de França Tito Jácome (5/7/1914 – 18/12/1985), com uma maioria de 123 votos. Ele foi o primeiro criador de gado zebu do Rio Grande do Norte, importando as primeiras cabeças da Índia. Também foi um dos maiores produtores de Algodão Mocó (fibra longa) do Estado, beneficiando, transformando em pluma em usina a vapor na sua própria fazenda Cachoeira e Serra do João do Vale. Seu irmão Epaminondas Tito Jácome (20/04/1867 -29/03/1929), foi deputado provincial, médico, partidário de Plácido de Castro na nacionalização do Acre. Foi o primeiro governador daquela federação, de 15/10/1920 a 1922. Outro irmão seu de nome Luiz Florêncio Jácome (03/09/1874 – 1944), também exerceu o cargo de presidente da Intendência Municipal de Campo Grande. Coronel Pompeu Jácome faleceu no dia 20 de novembro de 1966, com mais de 100 anos de idade.

Jerônimo Dix-Huit Rosado Maia
Nascido em Mossoró em 21/05/1912. Filho de Jerônimo Rosado e de Isaura Rosado Maia. Foi o primeiro capitão PM médico da Polícia Militar do RN, em 1941. Foi deputado à Assembléia Constituinte e deputado estadual em 1951 e duas vezes deputado federal e em 1958 foi eleito Senador da República, cujo mandato exerceu de 1959 a 1996. Em sua terra natal ocupou o cargo de prefeito em três períodos. A primeira, eleito em 15/11/1972, juntamente com seu companheiro de chapa, o jornalista e professor Francisco Canindé de Queiroz e Silva, natural de Pau dos Ferros, nascido em 04/04/1948, filho de José Luiz da Silva e de Francisca Florência de Queroz da Silva; a segunda, eleito em 15/11/1982, juntamente com seu vice-prefeito, o empresário Silvio Mendes de Souza, natural de Assu, nascido a 04/06/1926; e a terceira, eleito em 3/10/1992, juntamente com a vice-prefeita, a atual deputada estadual, Sandra Maria da Escóssia Rosado, natural de Mossoró, nascida a 23/05/1951, filha do ex-deputado estadual Jerônimo Vingt Rosado Maia e Maria de Lourdes Benadeth da Escóssia Rosado. Dix-huit Rosado faleceu no dia 23/10/1996, em pleno exercício do 3º mandato. Com sua morte, a vice-prefeira Rosado assume a titularidade.
José Cortez Pereira de Araújo
Natural de Currais Novos - RN, nascido a 17/10/1924. Professor, advogado, ex-deputado, senador, governador e prefeito da Serra do Mel eleito diretamente em 2000, cujo município criado por ele em 13/03/1973, quando governava o estado. Eleito indiretamente pela Assembléia Legislativa, em 03/10/1970, juntamente com seu vice-governador, o Almirante Tertius César Pires de Lima Rabelo (Parnaíba - PI, 17/07/1917 – Natal, 27/06/1976), ambos governaram o Rio Grande do Norte no período de 15/3/71 a 15/3/1975. Cortez Pereira faleceu em 21/02/2004.


Como deverá ser o
futuro de Chiquinho
 Todos nós sabemos que a morte é a única certeza que temos na vida. E o futuro a Deus pertence. Quem passou pela juventude e ultrapassou as fronteiras da maioridade, jamais passará pela velhice. Assim podemos, mesmo sem ser profeta, prever um pouquinho do futuro de Chiquinho que já passou pela fase de criança, adolescente, adulto e está na era da velhice, com 76 anos de idade e em sua quinta administração municipal no município de Rodolfo Fernandes, e com quase três anos de mandato pela frente. Quando terminar seu quinto mandão em 1º de janeiro de 2009 está com 79 anos de idade e terá que apresentar um nome para sucedê-lo na prefeitura e na política de Rodolfo Fernandes, cujo nome até o presente momento continua sendo uma incógnita, principalmente para este pesquisador. Não sei para ele. No meu imaginário me diz que o sucessor dele será a sua atual vice-prefeita e sobrinha Jacinta Queiroz. Porém, na política é igualzinho como acontece no futebol, ou seja, é sempre uma caixinha de surpresa e, tudo pode acontecer, até  mesmo no último segundo do acréscimo da partida.
            Com certeza que, até o pleito eleitoral  municipal de 2008 que escolherá quem será o sucessor de Chiquinho Germano, muita água vai rolar por debaixo da ponte e quem tiver força e fôlego para se segurar-se nas fortes correntezas, serra o sucessor de Francisco Germano. Isto é, estou me referindo pelo lado da situação, já que no diz respeito da oposição, a pessoa mais habilitada para á sucessão do nosso atual líder é a pessoa de Francisco Germano da Silveira Neto, este sobrinho de Chiquinho e irmão da vice-prefeita Jacinta Queiroz.
            Não quero queimar minha língua, mas acho que o sucessor de Chiquinho jamais será um dos seus dois filhos José Negreiros ou Cristiano Germano, tendo em vista que ambos  não quiseram seguir a carreira do pai, um é advogado com escritório em Natal e o outro é empresário bem-sucedido na cidade de Mossoró. Mas tudo pode acontecer.
            Achamos que depois de 1º de janeiro de 2009, quando encerra-se o atual mandato de Chiquinho, dificilmente ele continuará na política ele continuará na política rodolfense, o qual deverá esperar no mínimo mais quatro anos para retornar à Prefeitura, aí ele já estará contando com 83 anos de idade, daí, talvez sem disposição e coragem para disputar uma campanha política. Caso isso venha acontecer, contra um esquema político fortíssimo, composto, quem sabe, comandado pelo seu próprio sucessor, já que ele terá o direito da reeleição, e não jamais aceitará que Chiquinho venha ser candidato com seu apoio. Daí, Chiquinho somente terá duas opções;, de esperar as eleições de 2016, com 86 anos, ou de disputar a Prefeitura em  2012, com 82 anos, disputando contra seu próprio herdeiro político e a oposição. Com certeza, caso ele em 2012 tente retornar ao comando do Poder Executivo de Rodolfo Fernandes, seu sucessor se unirá à oposição com a finalidade de derrotar o velho líder.
            Alguém deve neste ínterim está se perguntando – mas será que uma pessoa com 86 anos de idade pode ser prefeito? Digo que sim. Temos  alguns exemplos aqui em nossa região, em 5 de janeiro de 1958, o coronel Pompeu Jácome (05/04/1866 – 20/11/1966) foi eleito prefeito de Campo Grande, com 93 anos de idade,  tendo sido considerado na época, como o prefeito mais velho do Brasil e do mundo. Falando nisso... Pompeu Jácome também exerceu o cargo de prefeito em cinco vezes. Em 3 de outubro de  1992,  o saudoso Jerônimo Rosado Maia (21/05/1912 – 23/10/1996), com 82 anos de idade, foi eleito prefeito da cidade de Mossoró. Portanto, não é impossível que Chiquinho em 2012, com apenas 82 anos venha ser novamente prefeito de Rodolfo Fernandes, para seu sexto mandato e em 2016, com 86 anos, menos 7 anos da de Pompeu, venha a ser reeleito para seu sétimo mandato.
Difícil, é - diga-se de passagem - mas não é impossível, já que, conforme relatamos anteriormente, que Dix-huit Rosado foi eleito com 80 anos e o Coronel Pompeu Jácome foi mais além, eleito aos 93 anos. Assim sendo, nosso biografado caso Deus deixe-o aqui neste mundo no período de um século, poderá ser prefeito, no mínimo seis vezes e no máximo sete, isso para o total desespero dos bacuraus rodolfenses que até a presente data nunca souberam qual é o sabor de uma vitória política.
           
Quem poderá vir a se igualar ou a    ultrapassar a Chiquinho?

Em minhas pesquisas no sentido de vir descobrir quem poderia ser a pessoa que poderá se igualar ou até mesmo a de ultrapassar a Chiquinho Germano em números de mandatos. Cheguei à conclusão que para um futuro bem próximo, encontrei apenas um, estou me referindo à pessoa de Abelardo Rodrigues Filho, natural de Alto do Rodrigues - RN, nascido a 30 de Julho de 1948, com apenas 57 anos de idade, porém, único potiguar  com 4 mandatos de prefeito, com possibilidade de logo-logo chegar ao quinto mandato, tendo em vista  a sua grande popularidade em seu município. A prova disso aconteceu no último pleito eleitoral municipal realizado em 03 de outubro de 2004, quando foi reeleito com 64,25% do eleitorado de sua terra natal. Em 1º de janeiro de 2009 terminará seu atual mandato, daí o mesmo terá que aguardar no mínimo quatro anos para, quem sabe, retornar a Prefeitura. Se isso realmente vier a acontecer, ele igualará a Chiquinho, com 64 anos, e caso venha ser reeleito em 2016, com 68 anos, ultrapassará ao nosso líder. Isto é, se Chiquinho não vier mais  a ser eleito  prefeito de Rodolfo Fernandes.
Não quero de maneira alguma de excluir o senhor Antonio Emídio de Souza, atualmente com 72 anos de idade, nascido em 09 de Setembro de 1934, atual prefeito do município de Coronel João Pessoa, não tenha chance de conquistar seu quinto mandato. Possui sim, porém, com possibilidade mínima.
Claro que não sou nenhum vidente para anunciar acontecimentos futuros, mas as cartas e os búzios estão me dizendo que existem grandes possibilidades de logo após o término do quarto mandato de Abelardo Rodrigues, ele retornar à Prefeitura de Alto do Rodrigues, talvez não logo em 2012, e sim, em 2016, aos 68 anos de idade, sendo novamente reeleito em 2020, com 72 anos de idade.
Além de Abelardo e Antonio Emídio, existem outras pessoas com três mandatos com grande chance de chegar no quarto mandato e posteriormente ao quinto, assim sendo, se igualando a Chiquinho, ou até mesmo ultrapassando-o. Entre eles, vejo seu parente, o Dr. Pio X Fernandes, atual prefeito de Luís Gomes - RN, reeleito em 03 de outubro de 2004, com 88,76%, conquistando assim a segunda colocação como campeão de votos em todo o estado do Rio Grande do Norte, perdendo somente para o Dr. Fábio (PTB), do município de Lajes Pintada, sucessor do Dr. Francisco Jucier Furtado (1997 – 2000), que obteve 1.851 votos, equivalente a 95,275, contra apenas 92 votos do candidato opositor, Charles Palhares (PSB).
Além do Dr. Pio X Fernandes, temos vários outros políticos com 03 mandatos, porém, muitos  deles já falecidos, enquanto, outros estão fora da cena política. Citaremos os nomes daqueles com grandes chances de chegar ao quarto e quinto mandatos. Assim vejamos: Rosalba Ciarlini, ex-prefeita de Mossoró; Bernardete Rego, ex-prefeita de Riacho da Cruz, Hulgo Costa, ex-prefeito de Felipe Guerra; Neuremberg Fernandes, ex-prefeito de Itaú, Dr. José Pinheiro, atual prefeito de Apodi; Dr. Nilton Pascoal, ex-prefeito de Pau dos Ferros; Maria José, ex-prefeita de Tenente Ananias, Gonçalo Neto, atual prefeito de Encanto e Maria Edinólia Câmara de Melo, atual prefeita de Ceará Mirim.

Somente oito potiguares exerceram o mandato de prefeito por quatro vezes

     De acordo com as minhas pesquisas, verificamos que apenas cinco potiguares conquistaram quatro mandatos de prefeito, sendo eles:
01 - Clidenor Régis de Melo, natural de Rodolfo Fernandes - RN, nascido em 09 de Março de 1930 e falecido em 1º de julho de 1994, filho de Raimundo Mariano de Melo (08/04/1904 – 03/11/1985), filho de José Melo da Costa e de Tereza Canindé de Jesus; e de Amélia Régis de Melo  Freitas (15/01/1911 – 19/03/2000), filha de Pedro Barbosa de Amorim e Maria Cândida de Freitas. Eleito quatro vezes no município de Itaú, nos seguintes pleitos eleitorais: 15/11/1964, 15/11/1972, 15/11/1982 e 03/10/1992;
02 - Manoel Paulinho Sobrinho Filho, natural de Jardim do Seridó, nascido a 29 de Novembro de 1918, filho de Manoel Paulinho dos Santos e de Luzia Leopoldina dos Santos. Governou sua terra natal em quatro mandatos, eleito nos anos de 1962, 1972, 1982 e 1992;
03 - Aberlado Rodrigues Filho, natural de Alto do Rodrigues, nascido a 30 de Julho de 1948, filho de Aberlado Rodrigues e de Gracilde Lopes Rodrigues, atual prefeito de Alto do Rodrigues, estando em seu quarto mandato. Antes já havia sido prefeito, eleito nas eleições municipais de 1982, 1992, 2000 e 2004;
04 - Antonio Emídio de Souza, vulgo Neci, natural de São Miguel - Rn, nascido a 09 de Setembro de 1934, filho de José do Nascimento e de Maria Pedro de Souza. É o atual prefeito do município de Coronel João Pessoa - RN, antes eleito em 1976, 1989, 2000 e 2004;
05 - Levanir de Freitas natural de Jardim de Piranhas - RN, nascido no ano de 1933 e falecido em 31 de Dezembro de 1997, filho de Janúncio Freitas Sobrinho e de Maria Isabel de Freitas. Foi prefeito do município de Pendências por quatro vezes, eleitos nos seguintes pleitos eleitorais: 15/11/1968, 15/11/1976, 15/11/1988 e 03/10/1996;
06 – José de Carvalho e Silva, que administrou o município de Canguaretama por quatro vezes, sendo duas vezes nomeado: de 1933 a 1936 e de 1945 a 1948; e duas vezes eleito, em 1948 e 1958; e
07 – Francisco de Oliveira Fontes, que administrou a cidade de Luís Gomes em quatro períodos, duas vezes nomeado e duas pelo voto popular e secreto. Governou o município de Luís Gomes de 20/10/45 a 26/11/45, de 18/02/46 a 29/8/47, nomeado. Foi eleito em 1948, governando de 21/03/48 a 31/01/53. Foi eleito novamente em 1958, tomando posse em 31/03/58 e governando até 21/10/58, data essa que em pleno início de seu mandato veio a falecer em acidente de trânsito, ocorrido na BR 405, próximo à cidade de Itaú, com apenas 53 anos. Havia nascido em 18/9/1905, em Luís Gomes; e
08 – José Gurgel do Amaral e Oliveira, que governou o Apodi por quatro vezes, na condição de presidente da Intendência Municipal.
Queremos ressaltar que somente uma dessas pessoas portadoras de quatro mandatos de prefeito, talvez apenas uma, tem condição de igualar-se ou ultrapassar a Chiquinho prefeito, o único potiguar com cinco mandatos. Estou me referindo ao atual prefeito de Alto do Rodrigues, senhor Aberlado Filho, nascido a 30/07/1948, haja vista que estando atualmente com apenas 58 anos de idade, pode muito bem, nas eleições municipais de 2012, no mínimo, retornar à Prefeitura, com 64 anos; ou no máximo, em 2016, com 68 anos ser novamente eleito prefeito de Alto do Rodrigues, já que em 2008 termina seu quarto mandato, não podendo mais concorrer à reeleição. Assim sendo, terá que aguardar a passagem de seu sucessor, que pode em 2012 concorrer à reeleição, sendo vitorioso, prejudicando assim a conquista de seu 5º mandato. Outro que remotamente poderá chegar ao 5º mandato é o prefeito de Coronel João Pessoa, Antonio Emídio, com 72 anos, um dos prefeitos mais velhos do Rio Grande do Norte. Não acreditamos que o mesmo possa vir a conquistar seu quinto mandato. No que se refere aos outros três, não existe nenhuma possibilidade para eles, já que dois são falecidos, Clidenor Régis e Levanir de Freitas, e Manoel Paulinho, esse foi eleito prefeito de Jardim do Seridó pela última vez em 1992, o qual abandonou a política, indo residir em Natal, estando atualmente com 88 anos de idade.



Somente 5 Potiguares Possuem 5 Mandatos
            Marcelino Vieira da Costa, Coronel Pompeu Jácome, José Fernandes de Melo e Franisco Germano Filho, são portadoras de cinco mandatos de prefeito, porém, somente Francisco Germano foi eleito em todos os cinco mandatos, diferentemente dos outros que não foram eleitos, e sim, algumas vezes nomeados e outras eleitos. Eis os dados biográficos dessas pessoas, exceto de Francisco Germano, nosso biografado, de Marcelino Vieira (vê-se biografia no Capítulo X, deste trabalho) e Pompeu Jácome (vê-se biografia neste capítulo). Portanto, a seguir vejam as biografias de Rafael Godeiro da Silva e José Fernandes de Melo.

Rafael Godeiro da Silva

            Natural de Patu - RN, nascido no ano de 1822 e falecido em 16/03/1967, filho de Joaquim Godeiro da Silva (07/11/1861 – 10/7/1947), filho de Antonio Joaquim da Silva e de Francisca Rosa Moura; e de Maria Virginia da Trindade, filha de Eduardo José de Moura e de Francelina Joaquina. Casado com           Maria Lima Godeiro. Exerceu por duas vezes a presidência da Intendência Municipal de Patu, no período de 01/01/1923 a 31/12/1925 e de 01/01/1926 a 31/12/1929. Em 02 de setembro de 1928 foi eleito o primeiro prefeito constitucional de Patu, tomou posse em 01/01/1929 e governou até outubro de 1930, quando teve seu mandato interrompido devido a revolução de 1930. Em 27/11/1936 tomou posse prefeito de Patu, nomeado pelo Interventor Federal Rafael Fernandes e governou até 1940. Em 1945, novamente voltou a governar sua terra natal, governando até 1946. Em 03/06/1968, Rafael Godeiro, grande líder político da região - que alcançou destaque em todo território potiguar, quando recebeu uma justa homenagem póstuma através de uma lei estadual sancionada pelo governador Monsenhor Walfredo Gurgel (Caicó, 2/12/1908 – Natal, 4/11/1971), cujo projeto de Lei foi de autoria do deputado Aderson Dutra de Almeida (17/5/1911), que modificou a denominação do município de Várzea da Caatinga para Rafael Godeiro. Este município havia sido criado pela Lei Nº 3.001, de 19/12/1963, e instalado em 15/04/1964, que teve como primeiro prefeito o senhor Luiz Elias de 0liveira, nomeado pelo governador Aluízio Alves, posteriormente, o governador nomeadou a pesoa de Pedro Paiva, que governou até 31/01/1965, quando passou para o senhor Gonçalo Paulo dos Reis, 1º prefeito eleito de Rafael Godeiro, eleito em 25/01/1965. Os demais administradores desse município foram eles: Raimundo João de Paiva (1968), Severino Lopes dos Santos (1972-1982), Bertoldo Ferreira Neto (1976), Joel Berlarmino de Andrade Filho (1988-1996-2000) e Lucilia, atual prefeita, eleita em 03/10/2004.

José Fernandes de Melo

Natural de Currais Novos - RN, nascido a 02/03/1917, filho de Elias Fernandes de Melo e de Maria Pires Fernandes. Casado com Lindalva Torquato Fernandes, natural de Luís Gomes (25/05/1923 – 28/06/1996), filha de Gaudêncio Torquato do Rego (12/2/1895 – 22/2/1981) e de Joana Batista de Souza Rego. Ela foi a segunda mulher a exercer um mandato de deputado estadual (19ª Legislatura – 1955/59); como também foi a primeira mulher potiguar a exercer o cargo de presidente do Tribunal de Contas do Estado. José Fernandes foi deputado estadual em quatro legislaturas: 1947/50, 1959/63, 1963/67 e 1967/71. Foi prefeito cinco vezes, sendo em duas, nomeado e por três vezes, eleito. Foi prefeito interino do município de Encanto, no período de 20/03/63 a 31/01/65 (2 anos, 9 meses e 10 dias). Foi prefeito de Água Nova, nomeado em 04/02/1964. Elegeu-se prefeito de Pau dos Ferros, em 07/15/1952, governando de 31/01/53 a 31/01/1958. Elegeu-se pela segunda vez em 15/11/1972, governando de 31/01/73 a 31/01/77. Em 15/11/1982, os resultados das urnas o colocam pela terceira vez à frente da Prefeitura de Pau dos Ferros.
José Fernandes foi um dos coronéis do Alto Oeste Potiguar, assim como o foi Marcelino Vieira, também prefeito de Luís Gomes por cinco períodos.
José Fernandes faleceu no dia 09 de maio de 2001, deixando os seguintes filhos: Drª Sônia Maria Fernandes Ferreira, casada com o professor e ex-deputado federal João Faustino Ferreira Neto, natural de Recife, nascido a 16/07/42, filho de Edson Maranhão Ferreira e de Antônia Aurora de Carvalho Ferreira; Dr. Elias Fernandes Neto, casado com Ana Karenina da Silva Fernandes. Deputado estadual, estando atualmente em seu 3º mandato; Drª Nia Maria Fernandes Dutra, casada com o Dr. Carlos Alberto Salustiano Dutra; Dr. Sílvio Fernandes Torquato; e Dr. José Fernandes Filho, casado com Ieda Monteiro Torquato.




Dois norte-rio-grandenses com seis mandatos

Manoel Maurício Freire administrou o município de Macaíba em seis períodos, não como prefeito, e sim, como presidente da Intendência Municipal, atual cargo de prefeito. Eis os períodos:
            1 – de 01/01/1895 a 31/12/1895,
            2 – de 01/01/1896 a 31/12/1898,
            3 – de 01/01/1908 a 31/12/1910,
            4 – de 01/01/1911 a 31/12/1913,
            5 – de 01/01/1920 a 31/12/1922, e
            6 – de 01/01/1923 a 31/12/1925.
                      
Quem foi Manoel Freire

Manoel Maurício Freire, natural de Macaíba, nascido no ano de 1850, filho do major Manoel Joaquim Freire e de Inêz Emiliana Freire. Foi político por quase meio século. Era grande proprietário de terras e o maior criador de Macaíba. Na segunda década do século XIX, possuía cerca de mil cabeças de rezes nas suas treze propriedades. Também era industrial, único a produzir, em sua terra natal, vinho de jabuticaba. Era irmão do desembargador José Teotônio Freire (18/02/1858 – 11/05/1994) e desfrutava de excelente conceito como político. Era austero e íntegro e possuía um carisma que consolidou seu domínio, por quase meio século. Faleceu no dia 04 de Outubro de 1927.
Reinaldo Gomes Fernandes Pimenta

Nasceu na antiga fazenda “Sabe Muito”, município de Caraúbas - RN, a 13/07/1863, filho do tenente Manoel Lúcio Fernandes e de Inocência Gaudêncio Fernandes. Casou-se em 16/01/1897, com Abigail Fernandes de 0liveira, filha do Dr. Manoel Antonio de 0liveira. Desse consórcio nasceram 14 filhos, criando-se somente nove, entre eles: Leovegildo Fernandes Pimenta, nascido em 09/11/1914 e falecido em 19/09/1969, prefeito de Caraúbas, eleito em 1948. Ingressou na política muito jovem, ajudando ao seu irmão Antonio Carlos Fernandes Pimenta (03/01/1857 – 25/03/1899) e apoiando os candidatos de seu tio, o coronel Luiz Manoel Fernandes, tornando-se uma grande liderança política do município de Caraúbas, em 04 períodos: 1903-1904, 1905-1907, 1908-1910 e 1911-1913, sempre assumindo em 1º de Janeiro e governando até 31 de Dezembro. Foi o primeiro prefeito de Caraúbas, eleito em 02/09/1928, tomando posse em 1º de Janeiro de 1926 e governando até Outubro de 1930, quando teve seu mandato interrompido devido à revolução de 1930. Foi nomeado Interventor Municipal, governando no período de 1936 a 1939, totalizando assim seis períodos como prefeito de sua terra natal. Foi também deputado estadual em três legislaturas, assumindo em 1913, 1919 e 1925. Como parlamentar foi autor do Projeto de Lei que originou a Lei Estadual nº 372, de 30/11/1914, que elevou a Vila de Caraúbas a categoria de cidade. Seu neto de nome Guido Gurgel Pimenta (10/02/1943), filho de Leovegildo Fernandes, exerceu o cargo de prefeito, eleito em 15 de Novembro de 1968. Reinaldo Pimenta, patrono de uma praça na cidade de Caraúbas, construída no ano de 1954, e reformada na atual administração do prefeito Eugênio Alves. Faleceu em Caraúbas a 30/08/1941.

Somente um potiguar  governou um município em sete períodos
           
Um filho de Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão e irmão de quatro grandes ilustres potiguares: Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão Filho (01/09/1855 – 26/06/1922), Pedro Velho de Albuquerque Maranhão (27/11/1856 -05/12/1907), Augusto Severo de Albuquerque Maranhão (11/01/1864 -12/05/1902) e Alberto Maranhão de Albuquerque (12/10/1872 – 01/02/1944), foi o único potiguar que governou um município em sete períodos. Estou me referindo a Fabrício Gomes de Albuquerque Maranhão, que exerceu o cargo de presidente da Intendência Municipal de Canguaretama - RN, por sete vezes, com mandatos de dois anos, porém, no período de 01/01/1893 a 31/12/1913, totalizando assim, 20 anos de administração, três menos que Chiquinho Germano, o qual, ao terminar seu 5º mandanto estará computando 23 anos exercendo o cargo de prefeito. Queremos ressaltar que o Coronel Fabrício Maranhão não foi eleito pelo voto popular, e sim pelos membros do Conselho Municipal, atual cargo de vereador, tendo em vista que o Decreto nº 9. De 18 de Janeiro de 1890, sancionado pelo governador Adolfo Afonso da Silva Gordo (nascido em São Paulo, 12/08/1858 – e falecido no Rio de Janeiro, 29/06/1929 - 1º governador do RN, no período republicano, nomeado em 30/11/1889, governou de 06/12/1889 e governou até 08/02/1890) extinguiu o cargo de vereador, e a partir dessa data, a presidência da Intendência era escolhido pelos membros de um conselho. Fabrício Gomes governou Canguaretama em sete períodos:
            1º - de 01/01/1893 a 31/12/1895
            2º - de 01/01/1896 a 31/12/1898
            3º - de 01/01/1899 a 31/12/1901
            4º - de 01/01/1902 a 31/12/1904
            5º - de 01/01/1905 a 31/12/1907
6º - de 01/01/1908 A 31/10/1910
7º - de 10/01/1911 a 31/12/1913.
           
            Quem foi Fabrício
Natural de Macaíba - RN, nascido a l3 de Fevereiro de 1852, filho de Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão e de Feliciana Maria, filha de  Fabrício Gomes Pedroza, senhor de engenho e grande comerciante em Macaíba e de Dona Luiza Pedroza. Antigo deputado estadual, chefe político e industrial no município de Canguaretama, onde exerceu a presidência da Intendência Municipal em seis períodos. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 19 de abril de 1924.

Chiquinho Germano,
o Bicudo Histórico
Chiquinho Germano é um dos poucos políticos potiguares que nas últimas quatro décadas não tenha mudado de comportamento político. Hoje, os nossos políticos costumam mudar de partido. Quando não muda de agremiação política, deixa de apoiar um candidato de sua sigla para dar apoio a candidato de partido adversário, como aconteceu nas eleições municipais de Natal de 2004, aonde se juntaram os maiores adversários políticos do Rio Grande do Norte, José Agripino, Garibaldi Alves, Aluízio Alves, Geraldo Melo e Fernando, todos ex-governadores, os quais em um único palanque apoiaram a candidatura de Luiz Almir, candidato a prefeito da capital. Os políticos de hoje trocam de sigla na hora que bem lhes dá vontade, mas o eleitor é totalmente diferente. A prova disso foi em Natal, quando cinco governadores foram derrotados nas urnas, quando Carlos Eduardo Alves com apoio somente da governadora Vilma de Faria derrotou  todos os caciques da política potiguar.
Rodolfo Fernandes, um dos últimos currais eleitorais do Rio Grande do Norte, comandado pelo coronel Chiquinho Germano, guarda peculiaridade que são vistas em poucos lugares do Brasil. A hegemonia política é mantida há mais de 40 anos pela liderança do prefeito Francisco Germano, este bicudo histórico desde a era do “dinartismo” – liderado por Dinarte Mariz (23/07/03 – 06/07/84), eleito governador em 3/10/56, o qual comandou os bicudos até o início da década de 1980; até a nossa atual era denominada “agripinista”, comandada José Agripino Maia, o mossoroense nascido em 23 de maio de 1945, o maior bicudo potiguar, desde 1992, quando naquele ano em 15 de novembro, derrotou o maior bacurau do Rio Grande do Norte, senhor Aluízio Alves, nascido em Angicos - RN, a 11 de agosto de 1921, hoje aos 86 anos de idade, com uma maioria superior a 106 mil votos.
Bicudo e Bacurau surgiram no cenário político potiguar nos anos 60, quando o Brasil passou ao domínio da ditadura militar, daí iniciando-se o bipartidarismo, com a ARENA - Aliança Renovadora Nacional, ‘Bicudo” e o MDB - Movimento Democrático Brasileiro, o ‘bacurau”.
Aqui em Rodolfo Fernandes, o pai dos bicudos é Chiquinho Germano, que nunca perdeu uma campanha eleitoral, enquanto, o pai dos bacuraus é o senhor José Lúcio de Melo, vulgo “Cazuzinha”, que nunca ganhou uma eleição, cujo sonho tornou-se um grande pesadelo, tendo em vista que os bicudos rodolfenses não sabem perder e sim, só sabem ganhar. Isso vem acontecendo desde 1963, com a primeira vitória de Chiquinho Germano.
Chiquinho nunca mudou de partido, apesar de já ter acontecido em 1998 a possibilidade de apoiar a candidatura a governador de um bacurau, estou me referindo a candidatura de Henrique Alves, quando naquela época, com certeza recebeu uma excepcional proposta, mas  apesar disto, continuará sendo bicudo até seu último minuto de vida, apesar de ter dito a seguinte frase: “poderei um dia mudar de partido, pois só os loucos têm idéias fixas”.

O sonho do bacurau rodolfense
Veja como o pai dos bacuraus de Rodolfo Fernandes, o senhor Cazuzinha transcreve seu maior sonho pelo partido. “A maior vitória do ex-governador Aluízio Alves, em Rodolfo Fernandes, será o dia em que o curral eleitoral de Chiquinho Germano tiver seu fim.”
Faz pena a posição de Cazuzinha, pois que seu maior sonho já se tornou um grande pesadelo. Seria aconselhável que mudasse de comportamento e deixasse de remar contra a maré, já que esse curral foi erguido com pedras, cimento, ferro, honestidade, coragem e dignidade e com certeza terá a mesma idade das pirâmides de pedra (túmulos dos faraós), palácios, templos e monumentais, construídas pelos egípcios há mais de três mil anos.


Dados pessoais de Cazuzinha
José Lúcio de Melo, o Cazuzinha, nasceu no sítio Espinheiro, à época encravada no município de Portalegre - RN, hoje município de Rodolfo Fernandes, a 20 de abril de 1945, filho de Antonio Mariano de Melo 17/06/1911 – 12/07/1973), filho de José Régis de Melo e de Tereza Canindé (29/04/1871 – 01/01/04/1955), filha de José Mariano Cavalcante e de Tereza Maria de Jesus. Cazuzinha nunca se casou e atualmente reside no sítio Espinheiro, em Rodolfo Fernandes.

Bicudos e bacuraus

Principais símbolos das campanhas políticas na região Oeste potiguar

O acirramento da maioria das campanhas políticas entre as regiões do Oeste, Médio e Alto Oeste potiguar tem um ingrediente diferenciado a mais em relação ao que se vê nas regiões Central, Agreste e Litoral do Rio Grande do Norte: a presença cada vez mais marcante dos símbolos de campanha. No último pleito eleitoral realizado em 03 de Outubro de 2004, que escolheu os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 167 municípios potiguares, mais do que nunca os símbolos: bicudo, bacurau, dedo polegar para cima, dois dedos da mão formando um “V’, galho de árvore, bandeira, foto, santinho, chaveiro, número e cor, acabaram reacendendo até a tradição política dos animais, identificados através do número do candidato em contraponto ao jogo do bicho. Mais os maiores destaques ficaram por conta da ave bacurau e do inseto bicudo.
São símbolos sustentados pelo radicalismo. É raro o município onde a maioria das residências não faz tremular uma bandeira, imponente ou não, porém, uma forma do eleitor identificar o seu candidato e dizer que está no jogo político, na competição das eleições, no fogo que faz participar, vibrar, se emocionar e até brigar, em caso de necessidade. Há pessoas que estão pouco preocupadas com as mensagens, as propostas e as mentiras dos candidatos ou até mesmo com a perspectiva de futuro administrativo dos seus municípios: o importante é torcer pelos seus candidatos, pelo seu lado e entrar em confronto, sadio ou não, contra seus opositores, que em algumas ocasiões esses adversários são: pai, mãe, esposa, irmão, parente, amigo, companheiro de trabalho ou vizinho.
Na década de 1960, os agrupamentos sempre divididos em dois lados, adotavam como símbolos as cores. Naquele tempo, o verde e o “encarnado”, o genuinamente vermelho. O verde representando os aluizistas e o vermelho, representando os dinartistas.
Eram os dois lados da moeda eleitoral do RGN. De um lado, o grande líder, ex-deputado federal, governador e ministro Aluízio Alves, representado pela cor verde, e do outro, a liderança que nasceu no Seridó, mas precisamente, em Serra Negra, no dia 23 de agosto de 1903, e conquistou uma banda do Estado, o saudoso ex-senador e governador Dinarte Mariz, representando a cor vermelha. E foi exatamente na década de 60 que o pai de todos os bacuraus passou a fazer suas campanhas inserindo as chamadas vigílias, ação que adquiriu quando trabalhou ao lado do então líder da política carioca jornalista Carlos Lacerda.
E as vigílias passaram a fazer a diferença no Rio Grande do Norte. Tratava-se de carreatas que ganhavam as madrugadas e algumas duravam setenta e duas horas ou mais, com a tolerância da Justiça Eleitoral.
E como o bacurau é a uma ave de hábitos noturnos, logo os participantes das vigílias passaram a ser chamados de bacuraus. No entanto, era necessária outra ave para simbolizar o vermelho. Assim surgiu a arara, ave avermelhada e bela. Bacurau e Arara travaram muitas batalhas políticas no Estado, até os partidários da arara passarem a adotar o nome do bicudo, já na década de 70, quando quem enfrentava Aluízio Alves era o saudoso ex-governador Tarcísio de Vasconcelos Maia pai do ex-governador e atual senador José Agripino Maia “Jajá”. Naquele tempo, a praga do inseto bicudo devastava as plantações de algodão nos sertões nordestinos, na política, observado pelo lado positivo, o bicudo foi gerado para devastar os redutos adversários dos bacuraus. Na evolução dos tempos, surgiu o inseto bicudo para contracenar com a ave bacurau.
As competições políticas ganharam fôlego, e os símbolos bacurau e bicudo esfriaram um pouquinho em algumas campanhas, mas na última realizada em 2004, os bicudos e bacuraus voltaram com força ao campo de batalha das urnas eletrônicas, principalmente nos municípios de Mossoró, Apodi, Felipe Guerra, Itaú, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, Viçosa, Riacho da Cruz, Pau dos Ferros, Portalegre e Umarizal.
Os principais bicudos e bacuraus potiguares são: Bacuraus – Aluízio Alves, Garibaldi Alves, Henrique Alves (09/12/1948), Wanderley Mariz (02/11/1940), Ana Catarina (09/12/1948), Padre Osvaldo Rocha (04/08/1930) Dr. José Pinheiro (13/12/1935), Lenice Ferreira (10/01/1961) José Dias (1940) e Manoel Torres. Bicudos – José Agripino Maia, Ney Lopes (14/02/1945), Getúlio Rego (30/01/1944) Rosalba Ciarlini (26/10/1952), José Adécio (1945) Ulisses Potiguar (16/01/1926), Ruth Ciarlini (03/04/1957), Chiquinho Germano (16/04/1930), Betinho Rosado (23/12/1948) e Carlos Augusto Rosado (26/12/1945). Não considero que Agnelo Alves (16/07/1932), Geraldo Melo (12/07/1935), Lavoisier Maia (9/10/28), Laíre Rosado (28/08/1948), Sandra Rosado (23/05/1951), Fafá Rosado (03/03/1953), Francisco José (02/07/1949), Fernando Freire, Fernando Bezerra (20/02/1941), Iberê Ferreira, João Faustino (16/07/1942), Vivaldo Costa (01/10/1940), Ana Catarina, Raimundo Fernandes (11/07/1943), João Newton (06/06/1926), Nilton Pascoal (22/03/1953), Edite Souto (25/08/1935), Vicente Rego (01/03/1950), Gonzaga Chimbinho (16/01/1947), Valter Fonseca (15/08/1952), Gilvan Carlos (27/05/1942), Aliatá Chaves (10/01/1942) Wilma de Faria (17/02/1945), Larissa Rosado (22/07/1974), Leonardo Arruda (1948), Maria Rego (05/12/1942), Afonso Lemos (04/06/1943), José de Deus (01/05/1948), Expedido Salviano (02/02/1955) Lair Solano (15/02/1955), Francisco Canindé de Queiroz e Silva (14/04/1948), Patrício Júnior (02/10/1947), Dario Pereira (10/06/1936) e Zezito Martins            (09/03/1934). E, tantos outros venham a ser considerados como sendo bacuraus ou bicudos, haja vista que já foram dos dois lados. Porém, os destes dois símbolos políticos potiguares são: Aluízio Alves (11 de agosto de 1921 – 6 de maio de 2006), e seu sucessor  o ex-governador e atual senador da República, Garibaldi Alves Filho, aos 59 anos, nascido a 04 de Fevereiro de 1947. Enquanto, o maior bicudo é o nosso querido e atuante senador José Agripino Maia, com 61 anos de idade, nascido a 23 de Maio de 1945, cujo comportamento político herdou de seu pai, o ex-governador Tarcísio de Vasconcelos Maia. Com certeza continuará sendo o pai dos bicudos por muitos anos.

        Portanto, verificamos nesta pesquisa que o símbolo denominado de bacurau com 46 anos de existência, mudou apenas uma vez  de comandante, criado pelo saudoso Aluízio Alves em 1960 e até o dia 6 de maio de 2006 esteve sobre o comando  do seu idealizador. Enquanto, o símbolo bicudo, com  quase 30 anos de existência, já teve dois comandantes: Dinarte Mariz, até 6 de julho de 1984, Tarcísio Maia , até 13 de abril de 1998, e o atual comandante é o nosso digno senador José Agripino até a presente data.


Os setentões mais conhecidos no Rio Grande do Norte

A sociedade moderna tem proporcionado, de forma cada vez mais visível, que pessoas com setenta anos ou mais exerçam suas atividades profissionais de forma plena, desempenhando satisfatoriamente suas tarefas com a mesma disposição de jovem de vinte anos e a vantagem da experiência, é o caso de Chiquinho Germano na condição de prefeito mais idoso do Rio Grande do Norte. Com 76 anos de idade, cumprindo seu quinto mandato de prefeito, porém, com a cabeça sempre ativa e o pensamento positivo de continuar participando firmemente na difícil tarefa de administrar um município do interior nordestino, mas mesmo assim, ainda imaginando no sexto mandato de prefeito de Rodolfo Fernandes. A todos esses seus contemporâneos, Chiquinho manda um recado direto: “corram atrás de mim, pois prometo que ainda irei bem mais longe”. Eis os setentões mais conhecidos em nosso estado:

Lavoisier Maia Sobrinho, ex-governador e ex-senador, natural de Almino Afonso, nascido a 9/10/1928;
Ulisses Potiguar Bezerra, ex-vereador, deputado estadual, deputado federal e suplente de senador, natural de Parelhas, nascido a 16/01/1926;
Francisco Calazans Fernandes, jornalista, natural de Marcelino Vieira, nascido a 04/12/1931;
Ítalo José de Medeiros Pinheiro, desembargador, nascido em Mossoró em 05/03/1934;
João Meira Lima, desembargador, nascido em Macaíba, em 13/04/1927;
Dom Eugênio de Araújo Sales, Cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, nascido em Acari - RN, em 08/11/1920;
Padre Pedro Neefs SCJ, natural da Holanda, nascido a 03/02/1929, atual pároco de Campo Grande-RN;
Dr. José Pinheiro Bezerra, natural de Santa Cruz - RN, nascido a 13/12/1933, atual prefeito de Apodi;
Dom Nivaldo Monte, ex-arcebispo de Natal, nascido em Natal a 15/3/1918;
Dom José Freire de Oliveira Neto, apodiense, nascido a 09/03/1928, ex-bispo de Mossoró, de 01/04/84 a 17/10/2004;
Padre Sátiro Cavalcante Dantas, pau-ferrense, nascido a 22/1/1930, diretor do Colégio Diocesano Santa Luzia em Mossoró;
Monsenhor Américo Vespúcio Simonetti, Assu (21/12/1929).
Antonio Rodrigues de Carvalho, mossoroense, nascido a 13/06/1927, ex-prefeito de Mossoró;
João Newton da Escóssia, mossoroense, nascido a 06/06/1926, ex-deputado estadual e ex-prefeito de Mossoró;
Deífilo Gurgel, historiador, nascido em Areia Branca a 22/04/1926;
Raimundo Soares de Brito, de Caraúbas, historiador e ex-vereador cafeista, nascido a 23/04/1920;
Dr. Cícero Alves de Souza, Juiz de Direito, natural de Catolé do Rocha-PB, nascido a 29/11/1933;
Edite Fernandes de Souza, mossoroense, nascida em 25/08/35. Desde cedo Edite entusiasmou-se com o trabalho político, auxiliando nas campanhas eleitorais, integrando o grupo que ficou conhecido como as “senadoras” nos idos de 60/70;
José Edmilson de Holanda, político e médico, nascido em Pau ds Ferros a 18/4/1927,
Francisco Ferreira Souto Filho, areia-branquense, nascido em 26/8/26, empresário em Mossoró;
Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo, de Ceará-Mirim, nascido em Campo Grande, cidade do Médio oeste que se chamou Augusto Severo, a 12/07/35, ex-governador e ex-senador.
Genibaldo Barros, de Currais Novos, nascido a 07/12/27, ex-Reitor da UFRN;
José de Souza Martins Filho, de Umarizal, nascido a 9/3/34, ex-senador;
Cel EB João José Pinheiro da Veiga, natural de Parnaíba - PI, nascido a 16/03/1922, ex-Secretário de Segurança Pública;
Cel EB Elder Nogueira Mendes, natural de Mossoró, nascido em 24/08/1925, ex-comandante da PM-RN;
Cel PM Virgílio Tavares da Silva, de São José de Mipibu - RN, nascido a 09/03/34, ex-comandante da PM - RN;
Cel PM Valdomiro Fernandes da Costa, de Natal, nascido a 20/11/35, ex-comandante da PM-RN;
Luís Gonzaga Meira Bezerra, empresário em Natal, nascido em Acari - RN, em 21/06/1923;
Professora América Fernandes Rosado Maia, nascida em 12/03/22, ex-esposa do saudoso Vingt-un Rosado (25/09/20 – 21/12/2005);
Adalgisa de Souza Rosado, mossoroense, nascida a 07/07/20, viúva do ex-governador Dix-sept Rosado.
 Outros sententões do Estado do Rio Grande do Norte ainda vivos e atuantes: José Nilson de Sá, empresário, dono da EIT – Empresa Industrial Técnica e fundador da Maisa, inaugurada em 6/4/1968; Ticiano Duarte, advogado, jornalista e atual Grão-Mestre da Maçonaria do RN; Manoel Torres, político na região do Seridó, duas vezes prefeito de Caico, eleito em 15 de novembro de 1972 e 15 de novembro de 1988; Woden Madruga, Jornalista da Tribuna do Norte e ex-presidente da Fundação José Augusto; Nevaldo Rocha, natural de Caraúbas, dono do grupo Guararapes, das Lojas Riachuelo e do Shopping Midway Mall; Núbia Lafayette, cantora; Ademilde Fonseca, cantora; Francisco Fausto, Ministro do TST, José Fernandes Dantas (Pau dos Ferros, 30/9/1932), Ministro do STF, (irmão do Padre Sátiro); Glorinha Oliveira, cantora;  Vicente Cruz, líder  político em Poço Branco, nascido em 23/5/1913.




Chiquinho mantém o apoio do legislativo em todas suas administrações

O prefeito Francisco Germano, ao longo dos seus mais de quatro décadas de liderança política neste município, sempre vem conseguindo manter o apoio do Poder Legislativo. De todos os presidentes da Câmara Municipal, somente um foi eleito sem sua vontade política, estou me referindo à pessoa de José Monteiro, no período de 01/01/98 a 01/01/2000, na então gestão de Francisco Martins.
A penúltima mesa diretora da Câmara Municipal foi presidida pelo vereador Juarez Rego, meu grande amigo, que foi eleito em 06/12/2002, com total apoio de Chiquinho, numa disputa inesquecível. A chapa do edil Juarez saiu vitoriosa com cinco votos a favor contra quatro abstenções.
A distância do candidato de oposição demonstrou mais uma vez a força política do prefeito Chiquinho. O medo da extemporânea oposição de sofrer uma derrota desastrosa fez com que o candidato de oposição não comparecesse à sessão nem permitiu que os demais vereadores oposicionistas também comparecessem em plenário. Essa mesa ficou assim constituída: Presidente: Juarez de Freitas Rego; Vice-Residente: Manoel Nelzi Dantas; 1º Secretário: Enoque Ferreira; 2º Secretário; Maria Maryane.

Atual Mesa Diretora
No dia 01/01/2005 (sábado), com total articulação política de Chiquinho Germano, foi realizada a eleição para escolha da atual mesa diretora da Casa do Povo de Rodolfo Fernandes, que elegeu o vereador Francisco Victor (PFL), com seis votos. Para vice-presidente foi eleito o edil Enoque Ferreira, com três votos. Para 1º Secretário foi escolhido o vereador Francisco Neuriberg Monteiro de Melo, com quatro votos; e para 2º Secretário foi eleita a vereadora Francisca Erinaide Freitas Negreiros Pessoa, com quatro votos.
Com essa composição de mesa diretora, Chiquinho manteve a hegemonia política, tanto no Poder Executivo, como no Poder Legislativo ao longo de 43 anos como comandante da política rodolfense, e conseguindo manter o apoio do Legislativo. A capacidade administrativa de Chiquinho vem assegurando ao município inúmeros benefícios, que contribuem para a melhoria na qualidade de vida da população.
O atual presidente da Câmara Municipal, vereador Victor acredita que o apoio à administração do prefeito Francisco Germano, em sua 5ª gestão, só tem contribuído para o desenvolvimento econômico e sempre realizando importantíssimas obras na cidade, como por exemplo: casas populares e unidades sanitárias, diminuindo o problema habitacional local, com redução de problemas de saúde às famílias carentes, tanto na zona urbana, como na zona rural do município.
Francisco Victor já presidiu o Poder Legislativo rodolfense em administrações passadas, ou seja, no período de 01/01/2001 a 01/01/2003, eleito com apoio de Chiquinho Germano.
O estreante na Casa, o edil Francisco Neuriberg, cabeça de chapa no pleito eleitoral de 03/10/2004, com 351 votos, tinha o desejo de comandar o Poder Legislativo, porém, reconheceu sua infantilidade na política local, e resolve apoiar o candidato de Chiquinho, o vereador Francisco, ficando o mesmo na 1ª Secretaria.

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