RELÓGIO

sábado, 8 de setembro de 2012

Retrospectiva

Retrospectiva
Para provarmos que Chiquinho, atual prefeito de Rodolfo Fernandes, é realmente um dos mais carismáticos políticos e administradores do Rio Grande do Norte. Para isso abrimos espaço neste trabalho, numa simples retrospectiva, onde nela tentaremos mostrar um completo retrospecto referente a longa e vitoriosa carreira política do biografado, desde de 1963 a 2005. Citaremos os candidatos por ele apoiado em todas as eleições realizadas neste município, com os respectivos votos obtidos pelos ditos candidatos, começando pelo pleito eleitoral de 03/10/1965, quando naquela eleição apoiou o candidato derrotado ao Governo do Estado, Dinarte de Medeiros Mariz (23/08/1903 – 06/07/1984), o qual em Rodolfo Fernandes foi o vencedor, obtendo 287 votos, contra 192 sufrágios do candidato eleito, Monsenhor Walfredo Gurgel (02/12/1908 – 15/03/1971), até o último pleito registrado em 03/10/2005, quando sozinho e a família dividida politicamente, venceu dois ex-prefeitos: Francisco Martins e Silveira Neto, com 56,78% dos votos, se tornando assim o único potiguar com cinco mandatos de prefeito. Eleito, é claro. Não tenho conhecimento que nenhum outro potiguar tenha sido eleito cinco vezes para o cargo de prefeito. Porém, várias pessoas já exerceram esse cargo por cinco anos, registrando-se até mesmo os casos de dois que exerceram o cargo por seis vezes e até mesmo um que o assumiu por sete vezes, mas nenhuma dessas pessoas foi eleita diretamente em cinco pleitos eleitorais. Em minhas pesquisas descobri também que vários potiguares já foram eleitos quatro vezes, entre eles posso destacar os seguintes: Clidenor Régis, em Itaú, Levanir de Freitas, em Pendências, Manoel Paulinho, em Jardim de Piranhas, e Antonio Emídio de Souza, em Coronel João Pessoa.
Chiquinho é considerado o grande campeão de votos, sendo bom de urna, haja vista que consegue votos para si mesmo, bem como consegue transferir seus votos para seus candidatos preferidos, como foram os casos de: Leonel de Moura Brizola, em 1989, Fernando Henrique Cardoso, em 1994, Ciro Ferreira Gomes, em 1998 e Luis Inácio Lula da Silva, no 2º turno do pleito eleitoral realizado em 27/10/2002 para Presidente da República.
Para governador, José Agripino Maia, em 1982,1990 e 1998; João Faustino Ferreira Neto, em 1986; Lavoisier Maia, em 1994; Fernando Bezerra, em 2002 – 1º turno; e Wilma Faria no 2º turno, em 2002.
Para o Senado da República: Dr. Francisco Duarte Filho, em 1966; Dinarte Mariz e Jessé Pinto Freire, em 1970; Djalma Aranha Marinho, em 1974; Jessé Freire, em 1978; Carlos Alberto de Souza, em 1982 e 1990; José Agripino Maia e Lavoisier Maia, Em 1986; José Agripino, Em 1994; Raimundo Nonato Pessoa de Andrade, em 1994 – Senador. Jerônimo Vingt Rosado Maia, em 1966/70 e 1974; Djalma Aranha, em 1978; Jessé Pinto Freire Filho em 1982; WILMA MAIA, em 1986, a campeã de votos em Rodolfo Fernandes e no Rio Grande do Norte. Somente no município de Rodolfo Fernandes, a mesma obteve 2.358 votos; Carlos Alaberto de Souza Rosado– “Betinho”, em 1994/98 e 2002 – Deputado Federal. Francisco Sales da Cunha, em 1966; Zacarias Gurgel Cunha, em 1970; Dalton Barbosa Cunha, em 1974; Onésimo Fernandes Maia, em 1978; Getúlio Nunes do Rego, em 1982; Leônidas Ferreira; e José Adécio da Costa, em 1998 e 2002. Deputado estadual.
Queremos ressaltar, que mesmo alguns desses  candidatos aqui em Rodolfo Fernandes não tendo conseguido vitórias no âmbito estadual, aqui, com apoio do biografado, receberam expressivas votações.
OBS.: – Carlos Alberto de Souza foi o único candidato ao Senado com apoio de Chiquinho, não vitorioso em Rodolfo Fernandes, que perdeu para Fernando Bezerra, em 1998, por apenas 11 votos. Na realidade Chiquinho não teve muito interesse por Carlos Alberto, tendo em vista que o mesmo estava com seus dias contados, haja vista que sua doença era incurável. a prova disso foi que seu falecimento se deu a 22/12/1998.
Chiquinho ingressou na política aos 34 anos de idade, ao eleger-se o 1º prefeito constitucional de Rodolfo Fernandes, em 01/12/1963, vencendo nas urnas todos seus concorrentes: Raimundo Honório e Gonçalo de Freitas, especialmente o segundo, visto ser o mesmo seu maior rival politico desde aquela época, até o dia 25/07/2003, data de seu falecimento. Portanto, essa foi a primeira vitória do grande líder político.
Em 03/10 1965, ocorreu o pleito eleitoral para escolher o sucessor do governador Aluízio Alves e nessa época Chiquinho Germano, prefeito de Rodolfo Fernandes, era seguidor fiel do dinartismo e opositor aos aluizistas, apoiou o candidato ao Governo do Estado, Dinarte Mariz e este obteve 287 votos, contra 192 sufrágios do candidato da situação, Monsenhor Walfredo Dantas Gurgel. Walfredo foi o vitorioso no Estado, juntamente com seu companheiro de chapa, senhor Clóvis Mota, que venceram seus concorrentes, Dinarte Mariz e Tarcíso Maia de Vasconcelos. Porém, em Rodolfo Fernandes eles venceram com uma maioria de 95 votos.
Em 15/11/1965, registraram-se as eleições majoritárias e proporcionais, exceto, para o cargo de governador. Eis os candidatos apoiados por Chiquinho:
Para o Senado Federal
Francisco Duarte Filho, com 472 votos, contra 371 de 0dilon Ribeiro Coutinho (MDB).

Para Deputado Federal
Jerônimo Vingt Rosado Maia obteve 336 votos, contra 74 votos de Aluízio Gonçalves Bezerra. Pois bem, ele foi o parlamentar estadual autor do Projeto de Lei que originou a Lei nº 2.763, de 09 de Maio de 1962, que criou o município de Rodolfo Fernandes. Aluízio Bezerra iniciou a sua vida pública em 1951 quando foi eleito deputado estadual pela legenda do extinto PSD e foi reeleito em 1955.
Foi um dos principais articuladores do senhor Aluízio Alves em 1960. Foi líder da oposição no governo de Dinarte Mariz e líder na gestão de Aluízio Alves (31/01/1961 – 15/03/1966). Foi ainda Secretário de Governo e Justiça nos primeiros anos de administração de Aluízio Alces. Faleceu no ano de 1970.

Para Deputado Estadual
Francisco Sales da Cunha, que obteve 319 votos, contra 73 de José Fernandes de Melo (02/03/1917 – 09/09/03).
Em 15/11/1968, ocorreu a sucessão de Chiquinho Germano.
A Arena Aliança Renovadora Nacional estava dividida em sublegendas, identificando-se como Arena 1 com Francisco Silveira Guimarães e Arena – 2 com Anatonio Cavalcante Pinto e Raimundo Honório Cavalcante.
Chiquinho apoiou os candidatos da Arena - 2. Antonio Cavalcante obteve 411 votos, contra 342 de Francisco Silveira. Assim sendo, Chiquinho consegue fazer seu sucessor com uma maioria de 69 votos.

Em 15/11/1970, foram registradas as eleições: Majoritárias (exceto para o Governo do Estado, tendo em vista que Cortez Pereira havia sido eleito em 3/10/1970, pela Assembléia Legislativa) e proporcionais. Chiquinho apoiou os seguintes candidatos.

Para o Senado Federal

Dinarte Mariz e Jessé Freire, os quais conquistaram 583 e 596 votos respectivamente, enquanto, o candidato 0dilon Coutinho obteve apenas 116 votos.

Para Deputado Federal
Vingt Rosado obteve 531 votos, contra apenas 70 sufrágios de Henrique Alves, o 2º mais votado.

Para Deputado Estadual
ZACARIAS GURGEL obteve 515 votos, enquanto, o 2º mais votado – José Fernandes de Melo, obteve apenas 56 votos.
No pleito eleitoral de 15/11/1972, o candidato a prefeito, na sucessão do então prefeito Antonio Pinto foi o senhor Francisco Mia Lucena, candidato único, apoiado por Chiquinho.
Nas eleições majoritárias e proporcionais de 15/11/1974, o grande líder rodolfense apoiou os seguintes candidatos:

Para o Senado Federal
Djalma Aranha Marinho obteve 716 votos, contra apenas 172 de Agenor Nunes de Maria (28/09/1927 – 14/06/1997), que foi eleito senador do Rio Grande do Norte.

Para Deputado Federal
Vingt Rosado obteve 610 votos.

Para Deputado Estadual
Dalton Cunha obteve 655 votos.
No pleito eleitoral municipal de 15/11/1976, Chiquinho apoiou o candidato José Negreiros que obteve 903 votos, contra 354 votos do candidato derrotado, senhor Elias Cavalcante de Menezes.
Nas eleições majoritárias e proporcionais de 15/11/1978, Chiquinho apoiou os seguintes candidatos:

Para o Senado Federal
Jessé Freire obteve 1.344 votos, contra apenas 63 sufrágios de José de Souza Martins Filho, natural de Umarizal, nascido em 09/03/1934.
Obs.: Zezito assumiu uma cadeira no Senado Federal com o falecimento do senador Jessé Freire, em 13/10/1980.

Para Deputado Federal
Dr. Djalma Marinho obteve 1.248 votos.

Para Deputado Estadual
Dr. Onésimo Mia obteve a mesma quantidade de votos de Djalma, ou seja, 1.248.
Coincidência e fato interessante no pleito eleitoral de 1978

Nas eleições de 1978 aconteceu uma coincidência muito grande em Rodolfo Fernandes. Chiquinho que nas últimas eleições proporcionais apoiava efetivamente para a Câmara Federal, o mossoroense Vingt Rosado, porém naquele ano Vingt andava comentando na região que iria se eleger e eleger três deputados estaduais, entre eles o Dr. Dalton Cunha, mossoroense, mas radicado em Apodi, o qual, na eleição de 1974 havia obtido neste município 655 votos.
Daí Chiquinho resolve não mais apóia-lo, por que se Dalton fosse eleito, Vingt iria dizer que o mesmo tinha sido vitorioso por causa dele.
O biografado naquela campanha ligou para Dalton e disse que não mais iria lhe apoiaria, como também não mais apoiaria Vingt. Passando a apoiar Djalma Marinho para deputado federal e o caraubense, Dr. 0nésimo Fernandes Maia para a Assembléia Legislativa. Djalma obteve 1.248 votos, enquanto Vingt Rosado obteve apenas 23 votos (em 1974 ele havia conquistado 610 votos). Terminadas as apurações das urnas, veio a coincidência, Dr. Onésimo Maia teve a mesma quantidade de votos de Djalma, ou seja, 1.248 votos, provando assim a grande liderança de Chiquinho, já que Dalton Cunha em 1978 obteve somente 28 votos, enquanto, em 1974, o mesmo havia conquistado 655 votos.
Outro fato interessante na eleição de 1978, até hoje comentado e lembrado pelos rodolfenses mais velhos, se diz respeito ao candidato a deputado federal, o saudoso Djalma Marinho, que possuía uma aparência física ao contrário da de Tony Ramos (Ator de televisão) e bem parecida com a de Lavoisier Maia, havia mandado para esta cidade um montão de retratos (na época se pronunciava assim mesmo, hoje é foto) para que Chiquinho distribuísse com seus eleitores, daí Chiquinho verificando o aspecto desagradável de seu candidato, que não era muito feioso, mas era um pouco feio, resolve não distribuir os retratos com os eleitores, e sim, escondeu-os debaixo do colchão de sua cama.
Certo dia Djalma faz uma visita a cidade de Rodolfo Fernandes e ao adentrar no interior da residência de Chiquinho, logo um eleitor pede-lhe um retrato. Djalma mandou que essa pessoa pedisse sua propaganda a Chiquinho. De imediato, Chiquinho grita: “os retratos já foram todos distribuídos”, porém, teve que passar por um grande vexame, haja vista que a casa de candidato sempre vive cheia de gente, e principalmente a sua.
Chiquinho estava morrendo de medo que uma daquelas pessoas enxergasse as fotos do candidato debaixo do colchão.
O pior estava para acontecer. Naquele dia Djalma teve que pernoitar em Rodolfo Fernandes e a pousada escolhida foi a casa de Chiquinho e teve que deitar-se para dormir exatamente na cama aonde estavam os retratos. Por sorte, o candidato estendeu-se na cama igualzinho a uma pedra, dormindo a noite toda. No dia seguinte, Chiquinho e Djalma passaram a conversar e na conversação entre os dois, Djalma indagou – Chiquinho será que eu vou obter uma boa votação em seu município? Chiquinho de imediato respondeu: Dr. Djalma, se o senhor durante o período eleitoral deste ano não vir mais nesta cidade, com certeza será bem votado. Chiquinho quis se referir à feiúra de Djalma.
Naquela eleição de 1978 ficou mais do comprovada a grande liderança política de Chiquinho em Rodolfo Fernandes. Como relatamos anteriormente que ele havia deixado de apoiar dois candidatos bastante identificados com o eleitorado rodolfense: Vingt Rosado e Dr. Dalton Cunha, ambos mossoroenses, porém, com grande influência política no Vale do Apodi, arriscando-se muito ao tentar comprovar essa liderança. Mas as urnas comprovaram isso.
76% do eleitorado de Rodolfo Fernandes votaram casado nos candidatos de Chiquinho. Foram 1.248 votos para cada, entre apenas 1.687 eleitores.
Em 15/11/1982, Chiquinho conquistou sua segunda vitória como candidato próprio, ao eleger-se ao cargo de prefeito, com cerca de 90% do eleitorado deste município votaram no grande líder, ou seja, dos 2.286 eleitores que compareceram e votaram 1.836 sufrágios, dando-lhe uma esmagadora vitória contra seu opositor, senhor Elias Cavalcante, que apenas obteve 245 votos. Além de eleger todos os vereadores de sua bancada.
Nas eleições majoritárias e proporcionais de 15/11/1982, Chiquinho apoiou o candidato ao governo do Estado, José Agripino Maia, dando-lhe quase todos os votos de Rodolfo Fernandes (1.843), contra apenas 266 de Aluízio Alves. Como também, naquele pleito ele apoiou o candidato ao senado, Carlos Alberto de Souza que obteve 1.809 votos, contra 221 votos do segundo mais votado, 0dilon Ribeiro Coutinho. Já no que diz respeito aos candidatos proporcionais, Chiquinho apoiou o Dr. Getúlio Rego que obteve uma expressiva votação de 1.626 sufrágios.
Em 15/11/1986, em plena era do Plano Cruzado, ocorreram as eleições majoritárias e proporcionais e Chiquinho apoiou os seguintes candidatos.
Para Governador - Apoiou o candidato João Faustino Ferreira Neto, da coligação “VONTADE DO POVO” (PFL/PDS e PTB) contra o candidato vitorioso – Geraldo José Ferreira da Câmara de Melo. No Estado, “João do Coração” foi derrotado, porém, em Rodolfo Fernandes, ocorreu o contrário. Ele obteve 3.112 votos, contra 391 de Geraldo Melo.
Senado Federal – José Agripino Maia – “Jajá” obteve 2.831 votos (1º suplente de Jajá foi o empresário Dario Pereira de Macedo, nascido em Parelhas, a 10/6/1937 e falecido em Natal, a 30/1/2003, assumiu o cargo em 14/3/1991, em virtude da eleição do titular para governador). e Lavoisier Maia, que obteve 2.825 sufrágios.

Câmara Federal – Wilma de Faria Maia obteve 2.358 votos.

Assembléia Legislativa – Na votação para deputado estadual, Chiquinho mostrou sua grande liderança política junto ao eleitorado rodolfense. Conforme ficamos sabemos, que no pleito eleitoral de 1982, ele apoiou o deputado Getúlio Rego, que naquela eleição o mencionado parlamentar conquistou 1.626 votos, já em 1986, Chiquinho resolve mudar de candidato, deixando Getúlio e passando a apoiar Leônidas Ferreira. Aí vem a prova real, naquela eleição o Dr. Leônidas obteve 2.190 votos, contra apenas 301 de Getúlio.
Na campanha da sucessão de Chiquinho, em 15/11/1988, Chiquinho apresentou seu candidato na pessoa de seu sobrinho Francisco Germano Silveira Neto, que obteve 2.698 votos, contra 437 votos de Francisco Itamar de Holanda. Além de eleger todos os representantes do poder legislativo rodolfense, num total de nove edis.
Em 1989 veio a campanha presidencial. No 1º turno, Chiquinho apóia o saudoso Leonel Brizola, o qual consegue em Rodolfo Fernandes 1.484 votos. No 2º turno, com Brizola não tendo ido para o segundo turno, ele resolve apoiar o candidato Fernando Afonso Collor de Mello, que obteve 2.692 votos, contra 701 sufrágios de Luiz Inácio Lula da Silva.
No ano seguinte, são registradas as eleições majoritárias e proporcionais, tendo Chiquinho apoiado os seguintes candidatos:
Para Governador – 1º Turno – 03/10/90, José Agripino obteve 2.763 votos, contra 379 de Lavoisier Maia. Uma expressiva maioria de 2.389 votos; já no 2º turno (25/10/90), essa maioria de Jajá contra Lavô aumentou para 2.634 votos.
Senado Federal – Carlos Alberto de Souza obteve 2.031 votos, contra 339 votos de Garibaldi Alves. Garibaldi foi o vencedor. O primeiro suplente foi Fernando Luiz Gonçalves Bezerra, que assumiu em 1991, em virtude do titular ter sido eleito Governador do Estado, ficando até 1999.
Câmara Federal – Ney Lopes de Souza obteve 1.876 votos.
Assembléia Legislativa – Leônidas Ferreira obteve 1.396, contra 489 votos de Getúlio Rego, que naquele ano se apresentou como adversário político do biografado, apesar de ser o mesmo esquema político.
Vem a eleição para a escolha do sucessor de Silveira. Chiquinho se candidata novamente ao cargo de prefeito contra seu maior rival político, Itamar Holanda. Dessa vez os adversários esperavam acabar com a liderança do nosso grande líder, mas as urnas falaram mais alto em favor de Chiquinho, que obteve 2.755 votos, contra 278 de Itamar, conquistando assim seu 3º mandato como prefeito.
Em 3/10/1994, acontece novo pleito eleitoral e Chiquinho foi considerado o campeão de votos do Estado, além de ter conquistado mais uma vitória em seu rancking político. Dessa vez, a 19ª vitória.
Seus candidatos de preferência foram os seguintes. Confira:
Para Presidente da República – Fernando Henrique Cardoso (PSDB) obteve 1.935 votos, enquanto, o 2º colocado, LULA (PT), obteve apenas 239 votos.
Para Governador – Lavoisier Maia obteve 1.832 votos, contra 370 sufrágios do candidato vitorioso (no Estado) Garibaldi Alves.
Senado Federal – José Agripino obteve 1.839 votos e Raimundo Fernandes obteve 1.583 votos, contra 438 de Geraldo Melo e 361 de Francisco Urbano.
Deputado Federal – Chiquinho abandona Ney Lopes e passa a dar apoio ao filho do saudoso Dix-sept Rosado, Carlos Alberto de Souza Rosado – Betinho, que obteve 1.812 votos, contra apenas 53 votos de Ney, provando assim sua grande liderança.
Deputado Estadual – Leônidas Ferreira 1.511 votos, contra 285 de Getúlio Rego.
Em 3/10/1996, Chiquinho apresentou ao eleitorado rodolfense, uma pessoa de total confiança em toda sua vida. Estou me referindo a Francisco Martins Cavalcante, conhecido popularmente pela alcunha de “Titico de Dé”, nascido em 08/10/1953, secretário municipal em 04 administrações municipais.
Nosso biografado confiou na competência de Titico. E tinha mil razões para isso, tendo em vista que ele vinha comandando a Secretaria de Administração do município há 19 anos, desde 1977 até 1996.
Na realidade, Titico era, com certeza, a pessoa ideal para administrar Rodolfo Fernandes, daí o velho não teve dúvidas, logo o candidatou ao cargo de prefeito, tendo como companheiro          de chapa o empresário Francisco Barbosa da Silva Monteiro, os quais conquistaram 2.568 votos, cerca de 80,12% do eleitorado.
Titico, logo nos primeiros meses de sua administração abandonou Chiquinho, passando para o lado adversário. Forçando Chiquinho Germnao, a ser de oposição pela primeira vez desde quando assumira seu primeiro mandato de prefeito. Com isso, sua administração foi de péssima qualidade, não conquistando assim, sua reeleição no pleito eleitoral de 2000.
Em 4/10/1998, houve eleições gerais, de presidente da República a deputado estadual. Chiquinho apoiou os seguintes candidatos:
Para Presidente – Fernando Henrique Cardoso foi reeleito logo no 1º turno, porém, foi derrotado em Rodolfo Fernandes. Isso se deu porque FHC não teve o apoio de Chiquinho.
Em Rodolfo Fernandes, o candidato presidencial Ciro Gomes foi o vitorioso devido ao apoio do nosso biografado.
Para Governador – José Agripino obteve 1.505 votos contra 1.269 votos de Garibaldi Alves, que foi vitorioso no Estado.
Para o Senado – Nesse pleito eleitoral, Chiquinho apoiou o saudoso Carlos Alberto de Souza (26/12/1946 – 22/12/1998).
Foi um apoio sem vontade. Apoiou por apoiar, tendo em vista que o candidato já estava com seus dias contados. A prova disso foi que o mesmo veio a óbito, poucos dias depois das eleições. Daí, ele não foi vitorioso neste município, perdendo para Fernando Bezerra por uma pequena diferença de apenas 11 votos.
Nessa legislatura os dois primeiros suplentes assumem o senado. O primeiro, Agnelo Alves, em 1999, em virtude da candidatura do titular ao Governo do Estado; o segundo, o mossoroense Jerônimo Tasso de Góis Rosado, nascido em  09/05/1943, filho de Jerônimo Dix-neuf e Maria Odete de Góis Rosado, que tomou posse em 03/01/2001, em virtude de Agnelo ter sido eleito prefeito de Parnamirim.
Tasso foi o 4º senador da história de Mossoró. Os outros foram Jerônimo Dix-huit Rosado Maia (21/05/1912 – 23/10/1996), Dr. Francisco Duarte Filho (25/12/1905 – 21/9/1983) e José Agripino Maia (23/5/1945).
Deputado Estadual - Gilvan Carlos, nascido em Frutuoso Gomes, em 27/05/1942, com total apoio de Titico, pela 1ª vez na histórica política de Rodolfo Fernandes, um candidato à Assembléia Legislativa consegue ultrapassar o candidato apoiado por Chiquinho. Gilvan Carlos obteve 882 votos.
Da mesma forma aconteceu para deputado federal.
Carlos Alberto Rosado, com apoio de Chiquinho Germano obteve 1.044 votos, enquanto, Henrique Alves, apoiado por Titico, conquistou 1.066 votos, uma pequena maioria de 22 votos.
O pleito eleitoral de 2000, não apenas escolheu o novo prefeito de Rodolfo Fernandes, como também redefiniu a filosofia administrativa deste município.
Boa parte dos antigos colaboradores de Chiquinho, incluindo o ex-prefeito Titico de Dé, o ex-vice prefeito Monteirinho, o Dr. Ivan Brasil, além dos vereadores: Benigno, Nelzi e Alma foram derrotados nas urnas, abrindo espaço para uma grande renovação nos quadros administrativos.
Essa eleição serviu também para acabar com a desastrosa carreira política de Itamar Holanda, que sofrera sua 4ª derrota política, sendo duas para prefeito e duas para vereador. Ele, no pleito de 01/10/2000 obteve 101 votos, menos 102 nas eleições de 03/10/1996. Itamar nunca sentiu o sabor de uma vitória. Disputou por duas vezes o mandato de prefeito. A primeira vez, em 15/11/1988, quando sofreu uma fragorosa derrota de 2.255 votos só de maioria. Ele obteve apenas 437 votos contra 2.692 votos de Silveira. Em 03/10/1992 sofreu outra grande derrota. O mais grave é que em vez de seus votos aumentarem, diminuiram quase 50%. Obteve apenas 273 votos.
Para a Câmara Municipal foi outro desastre. Em 2000 conquistou 101 votos.
Esse político retrógrado acaba com qualquer partido político. Nas eleições de 1994, seu candidato de preferência foi o deputado estadual José Dias de Souza, em Rodolfo Fernandes ele obteve apenas 15 votos, número esse suficiente para Itamar ganhar o poder e dentro de apenas 8 horas conseguir minha exoneração do cargo de Delegado de Polícia de Rodolfo Fernandes.
Ele por volta das 17h do dia 17/01/1995 gritou em praça pública que no dia seguinte este policial militar não seria mais o titular da Delegacia de Polícia local. E na edição do Diário Oficial do Estado do dia 18/01/1994 era publicada minha exoneração.
Em 01/10/2000, Chiquinho foi eleito pela 4ª vez prefeito de Rodolfo Fernandes, vencendo o prefeito Titico de Dé, com uma maioria de 354 votos.
Com certeza essa foi a campanha eleitoral mais difícil para nosso velho líder político, já que pela primeira vez teve que enfrentar um adversário forte, ou seja, disputou com o prefeito Titico que tinha total apoio do  governador Garibaldi Alves.
 Nas eleições de 2002, mais uma vez Chiquinho demonstra o tamanho de sua liderança, através das urnas.
Todos os candidatos que tiveram seu apoio foram eleitos com significativa votação.
Para Presidente – A situação se repetiu: todos os candidatos de Francisco Germano obtiveram a vitória. Em 1989 Leonel Brizola ganhou em apenas dois municípios, e Rodolfo Fernandes foi um deles, onde o caudilho obteve 1.484 votos contra 902 de Collor de Melo.
Em 03/10/94, FHC ganhou em Rodolfo Fernandes com 1.935 votos, contra apenas 239 de Lula.
Em 06/10/2002, Ciro Gomes conquistou a primeira colocação nas urnas, enquanto, o 2º colocado, Lula da Silva obteve 503 votos, e o 3º colocado foi José Serra, com 443 votos.
No 2º turno dessas eleições, como Ciro Gomes não chegou na disputa, Chiquinho resolveu apoiar o candidato do PT, Luiz Inácio da Silva, que foi vitorioso neste município, no RGN e em todo o país. Aqui Lula da Silva obteve 1.808 votos, enquanto, José Serra (PSDB/PMDB), obteve 1.134 votos.
Para Governador – Para esse cargo, aconteceu a mesma coisa. No 1º turno, Chiquinho apoiou o senador Fernando Bezerra que obteve 1.712 votos, contra 559 votos de Wilma de Faria. Já no 2º turno, nosso biografado resolveu apoiar Wilma de Faria que obteve 2.331 votos, enquanto, Fernando Antonio da Câmara Freire, obteve apenas 703 votos.
Para o Senado Federal – Chiquinho apoiou José Agripino e Augusto Carlos G. Viveiros, sendo que José Agripino obteve 1.976 votos e Viveiros 1.690, contra 829 de Garibaldi Alves e 820 de Geraldo Melo.
Deputado Federal – Carlos Alberto de Souza – Betinho, obteve 1.846 votos, enquanto Nélio Dias obteve 302 votos.
Deputado Estadual – José Adécio recebeu 1.522 sufrágios, contra 577 de Gilvan Carlos.
O pleito eleitoral de 03/10/2004 ficará na história política e administrativa de Rodolfo Fernandes.
Estou me referindo à reeleição de Chiquinho Germano que venceu nas urnas, seu sobrinho, o ex-prefeito Silveira e o ex-prefeito Titico, completando assim um feito inédito na política municipal brasileira: em 10 eleições para prefeito ele vence todas, sendo 5 vezes com sua própria candidatura e as outras 5 vezes apoiando outros candidatos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS

PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS
COM 16 BLOGS E 1350 LINKS - CRIADO A 28 DE DEZEMBRO DE 2008, PELO STPM JOTA MARIA, COM A COLABORAÇÃO DE JOATEMESHON, JULLYETTH E JÚNIOR - MOSSORÓ-RN

Arquivo do blog