RELÓGIO

sábado, 8 de setembro de 2012

José Nêumanne Pinto

José Nêumanne Pinto

Natural de Uiraúna - PB, nascido a 18/05/1951, filho de José de Anchieta Pinto e Raimunda Ferreira Pinto, é jornalista militante em São Paulo, onde trabalha no jornal Folha da Tarde, São Paulo; comentarista político da Rádio Jovem Pan e da TV-S.
Direto ao Assunto. Atuou por 25 anos no jornal O Globo, do Rio de Janeiro. Escritor, com vários livros publicados. Exerceu cargos nos grandes órgãos da imprensa nacional. Foi editor do jornal O Estado de São Paulo, fundado em 04/01/1875, conservou essa denominação até 03/12/1889. Foi assessor especial do então ministro José Eduardo de Andrade Vieira, ex-senador pelo Estado do Paraná. Ele é casado com Regina, de Campina Grande - PB, e reside atualmente em São Paulo. Trata-se de um dos maiores jornalistas deste País.
     Nêumanne Pinto, um matuto paraibano, de Uiraúna, nascido 18 de Maio de 1951, que se tornou uma celebridade brasileira, vencedor do Prêmio Senador José Ermírio de Morais, concedido por uma comissão formada por cinco membros da Academia Brasileira de Letras (ABL). No mês de julho de 2005, ele foi lembrado por seu romance O Silêncio do Delator, publicado pela Editora Girafa no ano de 2004.
            A comissão avaliadora foi composta pelos seguintes intelectuais da ABL – Academia Brasileira de Letras: Afonso Arinos de Melo Franco, Alberto Venâncio Filho, Antonio Olinto, João de Scantimburgo e Marcos Vinícios Villaça. Este foi o segundo livro de Nêumanne a receber um prêmio da ABL, a instância máxima da literatura, conquistando assim, a consagração, o reconhecimento de um conceituado e inteligente escritor.
            Nêumanne Pinto atuou por 25 anos no Jornal O Globo, do Rio de Janeiro.
            O Silêncio do Delator narra em sete vezes o enterro do professor universitário João Miguel – um homem fracassado, mulherengo e aético. Apesar de todas essas características, o seu velório se transforma no ponto de encontro de familiares e amigos que promovem um verdadeiro inventário da geração dos anos 1960.  Como observa o autor, trata-se de uma história que mostra tanto o fracasso da revolução política da juventude daquela época, como do fiasco da revolução dos costumes e a conseqüente busca de refúgio nas drogas.
            Diretamente do caixão, o professor desbocado e rude comenta cada visita que recebe, tendo seus comentários interrompidos por narrativas na terceira pessoa: no próprio velório ou em encontros da turma do passado, em torno de dois álbuns clássicos da música pop-Segeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles (1967), e Bringing it all Back Home, de Bob Dylan (1965).  Cada capítulo faz menção a uma faixa dos discos.  A influência musical continou como o samba A Voz do Morto, de Caetano Veloso, cujos versos inspiram as vozes que conduzem a narrativa, como se fosse um coro grego. Este é o segundo romance de Nêumanne, “o terceiro já está na cabeça, falta somente passar para o papel.

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