RELÓGIO

sábado, 8 de setembro de 2012

HOMENAGEM A FRANCISCO GERMANO FILHO (C H I Q U I N H O G E R M A N O)


            Com LXXVI anos de idade (MCMXXX – MMVI), e uma belíssima trajetória mais que vitoriosa em todos os aspectos, Chiquinho Germano garantiu seu espaço na geografia política e humana da região, com muita dignidade na vida pessoal e política.
Uma trajetória cheia de vitórias e de muito amor.
Francisco Germano Filho, conhecido popularmente pelo epíteto de “Chiquinho Germano”, conduz uma trajetória de vida que se confunde com a história política e administrativa do município de Rodolfo Fernandes, ambos com a mesma idade (1930/2006).
Bicudo1 histórico desde o dinartismo até a era agripinista, é o único político potiguar a vencer dez eleições municipais seqüenciais e um dos poucos a contabilizar cinco mandatos de prefeito, eleito em todos eles pelo voto popular e secreto.
Outros norte-riograndenses conseguiram vários mandatos, mas nenhum deles passando todas as vezes pelo crivo da consulta popular. Vejamos: Fabrício Gomes de Albuquerque Maranhão (13/02/1852 - 19/04/1924) exerceu o cargo de presidente da Intendência Municipal, correspondente ao atual cargo de prefeito, no município de Canguaretama, em sete períodos. Porém, sem que fosse eleito pelo voto popular, mas sim pelos membros da Intendência Municipal, em eleições indiretas, Manoel Maurício Freire (1850 – 04/10/1927) foi seis vezes intendente municipal de Macaíba, também conseguindo os mandatos sem o aval das urnas; Reinaldo Gomes Fernandes Pimenta (13/07/1863 – 30/08/1941) foi quatro vezes intendente municipal, primeiro prefeito constitucional e prefeito nomeado do município de Caraúbas; Marcelino Vieira da Costa (26/3/1859 – 2/12/1938) foi intendente municipal de Luís Gomes por cinco vezes; Coronel Pompeu Jácome (5/4/1856 – 20/11/1966), prefeito de Campo Grande, por cinco períodos, sendo duas vezes nomeado e três, através do voto popular; Rafael Godeiro da Silva (1822 – 16/3/1967), duas vezes intendente municipal, primeiro prefeito constitucional e duas vezes prefeito nomeado de Patu; e José Fernandes de Melo (2/3/1917 – 9/9/2001), cinco vezes prefeito, sendo nomeado em duas delas: Encanto e Água Nova e três vezes eleito no município de Pau dos Ferros): 1963, 1982, 1992, 2000 e 2004.
Chiquinho Germano soma 23 anos de administração municipal, o que faz a população rodolfense vê-lo como o verdadeiro padroeiro da cidade.
Que São José e seus devotos perdoem-me pela gentil deferência.
            Este é o perfil e a trajetória de trabalho de uma das maiores expressões da vida pública do Rio Grande do Norte.
Natural de Luís Gomes-RN, nascido a 16 de abril de 1930, pertence a uma prole de oito irmãos: José Germano de Queiroz (2/7/1916), Elita Queiroz Germano (3/10/1917), Aldecir Germano de Queiroz (19/5/1923), Maria Erci Germano de Queiroz (3/6/1926), Damião Germano de Queiroz (8/6/1927), Wellington Germano de Queiroz (12/6/1933) e João Germano de Queiroz (18/3/1935). Destes, dois já faleceram: José Germano (14/6/2003) e Damião (15/10/1979).
         Ele é oriundo de uma tradicional família política da região conhecida como “Tromba do Elefante”. Mais precisamente dos municípios de Luís Gomes e Marcelino Vieira, já que seu avô João Germano da Silveira, seu pai Francisco Germano da Silveira, seus tios Antonio Germano da Silveira e João Germano da Silveira exerceram o cargo de prefeito no município de Luís Gomes, além de seu avô de criação, Marcelino Vieira da Costa, ter sido deputado provincial e presidente da Intendência Municipal (prefeito), de Luís Gomes em cinco períodos.
            Pai de José Negreiros (11/08/1967) e de Cristiano Germano (15/09/1972), fruto do grande amor pela sua amada esposa e prima, dona Simone Negreiros (12/06/1939), paixão concretizada no dia 04 de outubro de 1966, quando se nupciaram.
Na verdade Chiquinho Germano tem como filhos seus, todos os rodolfenses, sejam eles de nascimento ou de coração.
É difícil encontrar um morador de Rodolfo Fernandes que em algum momento não tenha tido as mãos estendidas para uma simples saudação, uma palavra, um conselho ou a firmeza sempre presente deste nosso velho, querido amigo de todas as horas, principalmente daquelas mais tormentosas. Sem falsidade.
            De sua família, aqui dissecada nos dois primeiros capítulos desta obra e dos que fazem a atual administração municipal de sua cidade, desde os garis até aos secretários municipais e de seus inúmeros amigos, como por exemplo: José Agripino, Redondo, Rita de Cássia, Betinho Rosado, José Adécio, Lavoisiser Maia, Ney Lopes, Aroldo, Raimundo Fernandes, Victor, Juarez, Enoque, Chico Paulo, 0nacy Carneiro Vaz, Wilma de Faria, Márcia Maia, Rosalba Ciarlini, Jacinta Queiroz e Drª Solange e até mesmo de seus adversários políticos, o reconhecimento de seu valor, de sua liderança.
Único político brasileiro a vencer dez eleições municipais seqüenciais e com 23 anos exercendo o cargo de prefeito, sem que nesse longo trajeto de vida pública jamais tenha se envolvido em corrupção ou falcatrua, diferentemente de muitos políticos brasileiros que atualmente estão mergulhados num verdadeiro mar de lama podre, com governadores e prefeitos corruptos, senadores, deputados e vereadores chantagistas e servidores públicos desonestos recebendo propina, mensalão e mensalinho.
Isso ocorre frequentemente em todas as repartições públicas deste imenso País que, felizmente é gigante pela própria natureza e, infelizmente, corrupto de nascença.
De sua capacidade administrativa, de seu coração bondoso e de suas mãos limpas, é que é forjado o quadro de tudo de positivo que o ser humano Francisco Germano Filho possui.
            Nem sempre sabemos reconhecer que os dois principais mandamentos da Lei Divina, são:          Amar a Deus sobre todas as coisas (o verdadeiro sentido da vida) e Amar ao próximo como a si mesmo (quem ama não mata). Se todos nós amássemos uns aos outros, jamais aconteceria um homicídio.
Algumas pessoas acham que a maior arma do mundo é a força brutal da ignorância, existente na maioria de nossas autoridades, não sabendo elas que a arma capaz de vencer todas as inconseqüências e sobrepor-se às nossas dificuldades, é exatamente a humildade, que em vez de rebaixar o homem, eleva-o. Não somente aos olhos de seus semelhantes, como aos olhos de Deus. Alguns, quando possuem um pouquinho mais do que merecem, muitas das vezes acabam atropelados por suas limitações e pela soberba. Pois é, a soberba faz com que o homem se julgue superior a todos os seus semelhantes e jamais admita que ninguém possa rivalizar com ele em seus predicados ou talentos. Pior quando nem mesmo possuem a humildade e a grandeza para se levantarem e reconhecerem suas asneiras e fraquezas.
            De todas as virtudes de Chiquinho, talvez a mais bela seja a de conhecer profundamente o homem, esse animal sensível e complexo que pode, concomitantemente, amar e odiar o seu semelhante.
            Que Deus lhe dê muitos anos de vida, e que neles possamos continuar nos servindo de seu saber: Amar, perdoar, respeitar e servir bem aos seus munícipes e do seu exemplo de excepcional administrador, digníssimo pai e amoroso esposo.
Como seria bom que nossos políticos seguissem esse belíssimo comportamento.
            Chiquinho é um exemplo na política potiguar e brasileira, ao contrário do que se vê nos dias atuais, com políticos ladrões e falsos. Chiquinho segue firmemente pelos caminhos da dignidade e honestidade, não tendo jamais, em quase cinco décadas como homem público, demonstrado interesse de enveredar-se pela estrada da corrupção.
Felizmente, a nossa sorte é a existência de três dúzias de parlamentares honestos, como por exemplo: José Agripino, Garibaldi Alves, Betinho Rosado, Ney Lopes e Sandra Rosado que têm feito de tudo para fazer uma verdadeira faxina no Congresso Nacional, mesmo sabendo que tal atitude não é dever deles, mas sim, da Justiça e da Polícia Federal. Se todo político brasileiro fosse honesto igualmente a José Agripino e Chiquinho Germano, nosso Brasil seria a maior economia mundial.
            Com uma biografia tão rica e bonita, desejo que continue sendo essa pessoa bondosa e útil para toda a sociedade de Rodolfo Fernandes. É bom que Chiquinho Germano saiba que inúmeras pessoas que o conhecem tanto quanto eu consideram-no um ser humano insubstituível.
O bom não é ser importante, o importante é ser bom.
Chiquinho Germano é importante e bom. Ser bom é uma grande virtude na vida de qualquer ser humano.
            Quero ressaltar que o Coronel Chiquinho Germano - é assim que ele é conhecido na região - não por ter vestido a farda da minha querida e amada Polícia Militar ou das Forças Armadas, pois vestiu apenas como atirador, por um pequeno período, em 1949, a farda do Tiro de Guerra de Mossoró2, tampouco por praticar o coronelismo que costumava se utilizar do ódio, do autoritarismo, da soberba e da vingança, como método de atuação política, como registra a história da época dos antigos coronéis de patentes compradas. O seu título de coronel é fruto tão somente do muito tempo em que se encontra no comando da política rodolfense. Exatos 46 anos, sem nunca ter perdido um pleito eleitoral.
            Portanto, Rodolfo Fernandes é um município abençoado. Por Deus, primeiramente e por vários outros motivos: por seu povo hospitaleiro, ordeiro e trabalhador ter o querido Santo São José como padroeiro, por ter a bênção das “Meninas das Covinhas” e, principalmente, por possuir um homem público que é sinônimo de trabalho, honestidade e dignidade e que visa, tão somente, a melhoria da qualidade de vida do povo rodolfense.
            Está de parabéns CHIQUINHO GERMANO. Rodolfo Fernandes homenageia este valoroso agropecuarista, fazendeiro, empresário e político. Exemplo de ética e honradez na vida pública. Semeador da sinceridade. Nunca enganou a ninguém. Que Deus lhe dê muitos anos de vida.
            Enfim, falar de Chiquinho Germano é citar esperança, dignidade, honestidade e lealdade para com o povo rodolfense que confiou, continua e continuará confiando nele. Tomara que seu sucessor continue encantando a todos os rodolfenses, pois só assim teremos a certeza que o município de Rodolfo Fernandes estará entregue em boas, limpas e abençoadas mãos.




  1. Bicudo – Seguidor dos esquemas políticos adversários do ex-governador Aluísio Alves, cujos seguidores são conhecidos na gíria política do Estado como bacuraus. Dinartistas, seguidores do ex-senador Dinarte Mariz e agripinistas, do atual senador José Agripino, são apelidados no Estado de “Bicudos” ou “araras”.

  1. Tiro de Guerra - Criado em 7/11/1909, na gestão do então presidente da República Nilo Procópio Peçanha (2/10/1867 – 31/3/1924), que governou o Brasil, de 14/6/1909 – 15/11/1910; e do prefeito Antonio Soares do Couto (10/2/1866 – 27/2/1933), no ano de 1949.

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